sábado, março 28, 2009

Um flagrante delito de desinformação

É triste constatar como o “Times” londrino ou o “Figaro” parisiense, jornais outrora sérios e respeitáveis, se transformaram, por força de quem presentemente define as suas linhas editoriais, em vulgares folhas de propaganda que não hesitam em alinhar na abjecta campanha mundial de difamação da pessoa do Santo Padre Bento XVI e de deturpação do magistério da Igreja Católica. E é tal o afã com que o fazem, que já nem sequer um simples texto jornalístico conseguem citar sem falsificações, no caso concreto, uma reportagem do “L’Osservatore Romano”. Quanto a esta, os escrevinhadores jornaleiros, com evidente má fé e tomando os seus desejos pela realidade, fazem alarde de uma súbita mudança no ensinamento moral da Igreja Católica sobre a ilicitude do uso de preservativos. Colossal engano, próprio de um flagrante delito de desinformação, no qual são acompanhados pelos asseclas do capote francês, que, fruto de uma imaginação delirante, vislumbram volte faces inexistentes acerca do tema. De tudo isto nos dão conta os nossos amigos do notável “Le Salon Beige”, um dos melhores blogues católicos tradicionais gauleses que conheço.

Mais do que nunca, é fundamental insistir que não é com recurso à distribuição maciça de preservativos que se consegue deter a progressão da epidemia de sida, mas antes com a promoção da mudança de comportamentos no campo da sexualidade, entendendo-se esta como uma realidade para ser vivida de modo consciente e responsável, no seio de uma relação monogâmica - o casamento - pautada pela fidelidade conjugal. Como o admitem os verdadeiros cientistas e o comprovam os factos contra os quais não há argumentos. Quanto ao resto, não passam de atoardas sofísticas e cientifistas de néscios pseudo-intelectuais, autênticos vendedores de banha da cobra imoral, os quais, mentindo desavergonhadamente e infringindo da forma mais anticristã possível o oitavo mandamento de decálogo, só se enganam a si mesmos.

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